sábado, 25 de agosto de 2007

Antes de conseguir acabar algumas coisas que ando a escrever, é bom retirar vez a vez alguns "doces" de épocas passadas, doces que consegui saborear logo antes de saírem compilados em CD. Foi, para mim, um dos CD's do ano passado, claramente.

É a canção que se impõe neste momento cá por estes lados...

P.S: Já agora, para aqueles que sabem apreciá-lo, fica aqui outro docinho de amêndoa...



quarta-feira, 22 de agosto de 2007




Já tinham 3 álbuns quando começaram a ser "o mundo" de alguém em Portugal (Nuno Calado, "Indiegente", Antena 3).
Só depois começaram, levemente, a fazer parte do meu mundo. Mundo esse que é demasiado preconceituoso e não lhes deu sequer uma ponte decente para esperarem pelo dia seguinte.
Começaram a fazer o 4º CD. Foi editado recentemente. E o vocalista diz que a banda se encontra num fase de "dar o salto" e sair do underground: para isso Madonna estendeu-lhes as mãos, as fitas e a maluquice no "Live Earth".
No dia 6 de Agosto, durante uma sessão mais ou menos com aspecto de sessão de "passar música", não houve o mínimo sinal de polícia a interromper uma autêntica festa cigana que se gerou num curto espaço de tempo. Até a canção recostar-se no refrão e quase chamar as peças de roupa a 5€ para a desbunda, deu para me arrepiar da cabeça aos pés com aquela espécie de "hino da rendição" ou qualquer coisa que assim se pareça.
Não estava ali um single qualquer: estava ali uma canção que ia jurar que tinha sido captada ao vivo e que os aplausos tinham sido cortados do "take".

Isto tudo também serve para informar que é esta mesma canção a responsável pelos ventos soberbos que levam tudo à sua frente nos últimos dias. Portugal está também agora a pagar os efeitos da terra que estremeceu e da relva que morreu há uma semana atrás.

Os Gogol Bordello não serão mais o mundo de ninguém: o Mundo já é seu.

E o vídeo é um misto de rir até não saber mais e da verdadeira atitude "punk", aquela que não conhece os seus próprios limites.

UPDATE (23-08-07): Cada insistência que faço nos Gogol Bordello serve como tela branca e límpida para imaginar o desagrado de algumas figurinhas públicas se algum dia ouvirem tal música. E também serve para imaginar a rídicula exposição de atitudes "punk" com excesso de "make-up". E também serve para me passar a irritação que nutro por muito determinadas pessoas que vão passando pela esquerda, pela direita ou com que, infelizmente, tenho que ver ou falar todos os dias.

Rio baixinho e ensimesmadamente como aquele rapazito pobre e engraçado que a certa altura do vídeo também quer tocar guitarra. Vejam.


segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Deveria sempre ter seguido a máxima "quem não sabe não mexe".
Portanto, mais uma vez, recomeçou tudo, mas os arquivos já estão prontos a serem recuperados.
Até daqui a uns dias, este blog encontra-se em remodelação, procurando-se colocar 2 barras laterais e alterar o cabeçalho da forma antiga...

Dicas e sugestões aceitam-se...

Obrigado